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Hemos realiza exames para detectar doença celíaca

doença celíaca

A doença celíaca é uma manifestação imunológica causada por uma sensibilidade permanente ao glúten, encontrado em alimentos como trigo, aveia, cevada e centeio e seus derivados. Ela ocorre em indivíduos geneticamente predispostos e, segundo a OMS, incide em 0,5% a 1% da população geral.

Caracterizada pela inflamação crônica da mucosa do intestino delgado, a doença pode resultar na atrofia das vilosidades intestinais, consequentemente prejudicando a absorção intestinal. Muitas vezes a doença celíaca não é facilmente diagnosticada, uma vez que pode se manifestar de diferentes formas e em diferentes idades, apesar de ser mais frequentemente detectada em crianças de 1 a 3 anos de idade.

Segundo a Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (Fenacelbra), alguns dos sintomas que podem indicar a ocorrência da doença são:

– Diarreia crônica (com mais de 30 dias de duração);

– Prisão de ventre;

– Anemia;

– Falta de apetite;

– Vômitos;

– Emagrecimento / obesidade;

– Atraso no crescimento;

– Humor alterado: irritabilidade ou desânimo;

– Distensão abdominal;

– Dor abdominal;

– Aftas de repetição;

– Osteoporose / osteopenia.

Grupos de risco para a doença celíaca

Por possuir uma ampla variedade de sintomas e pelo fato de muitas vezes eles demorarem a se manifestar, a doença celíaca pode ter recomendações de triagem de acordo com alguns grupos de risco, mesmo que não apresentem sinais da doença. O motivo para esta investigação preventiva é defendido pela possibilidade de complicações em pacientes que demoram para ter o seu diagnóstico esclarecido e, consequentemente, não passaram pelo tratamento adequado.

Os grupos que devem ser submetidos ao exame de triagem são:

– Pacientes com sintomas sugestivos da doença, como os citados anteriormente;

– Diabéticos tipo 1;

– Pessoas com tireoidite autoimune;

– Portadores das síndromes de Down, de Turner e de Williams;

– Pacientes com deficiência seletiva de IgA;

– Parentes de primeiro grau e pacientes celíacos.

O ideal é que estes grupos sejam testados entre os 3 e os 4 anos de idade, desde estejam em dieta contendo glúten por pelo menos um ano.

Exames de sangue ajudam na triagem da doença celíaca

Os exames utilizados para triagem são os anticorpos Antitransglutaminase tecidual IgA (anti-TTG) ou Antiendomísio IgA, que são específicos para doença celíaca. É preciso apenas um deles, não é necessário solicitar os dois. Eles podem ser feitos por meio de uma amostra de sangue. Os testes são realizados pelo Hemos Laboratório.

Os exames têm sensibilidade e especificidade que pode variar de 90% a 95%. Somente em crianças até 4 anos de idade, pode ser considerado também o teste Antigliadina IgA.  Por haver uma concomitância de 2% a 10% de doença celíaca e deficiência de IgA, é necessário fazer a dosagem de IgA sérica também, porque nos testes são pesquisados os anticorpos da classe IgA. Caso haja IgA baixa, deve-se testar os mesmos anticorpos da classe IgG. Os testes são aceitos como triagem para doença celíaca, porém, não permitem um diagnóstico definitivo da doença.

Para continuar a investigação e concluir o diagnóstico é necessário realizar uma biópsia do tecido do intestino delgado. Embora o exame de sangue não confirme o diagnóstico da doença, ele reduziu significativamente o número de biópsias desnecessárias, um procedimento mais invasivo para o paciente.

Se você ou alguém da sua família tiver suspeita de intolerância ao glúten converse com o seu médico e inicie a investigação para doença celíaca. Para saber mais sobre os exames Antitransglutaminase IgA e Antiendomísio IgA consulte os testes no nosso site.

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